O Ministério Público, no combate às drogas, também exerce um papel preventivo, qual seja, orientando crianças, adolescentes, pais, educadores e comunidade em geral acerca dos malefícios das drogas, alertando a todos que o uso delas leva à destruição de todas as relações pessoais, ao cometimento de delitos e à degeneração da sociedade.

Seja bem vindo a este site.
Promotor de Justiça Maurício Alexandre Gebrim




Uma boa conversa pode ser um bom começo

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Uma boa conversa pode ser um bom começo - Orientação e informação sobre o uso indevido de drogas

Denuncie o Tráfico

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Você não precisa se identificar. Colabore.

sábado, 11 de junho de 2011

Qual é a fobia da vez? Marilise Escobar Bürger

                  Sempre assisti de camarote às “causas políticas” do nosso Brasil. Mas, desta vez, foi impossível não manifestar minha opinião. Tanto alarde, tanta ênfase sobre a homofobia, parece que este é o pior problema do jovem no Brasil. O que é isto? Quantos jovens sofrem preconceito racial? Social? Quanta violência existe por causas outras? Será que todos estão cegos? Surdos?
         As bebidas alcoólicas são iniciadas aos 13 anos, nas baladas e festas, a cena degradante de jovens embriagados, caídos, carregados por outros; o futuro de um país afogado e entorpecido. Os jovens usam drogas como se fosse permitido, em nome de uma lei que descriminaliza o usuário. Mas o que é isso? Jovens alcoolizados estão morrendo nas estradas, e matando também. O material “didático” anti-homofobia custou mais de R$ 1 milhão aos cofres públicos! Quanto se investe em material didático sobre os danos do álcool? Quantos abordam as drogas? Não estou falando só do crack, cocaína ou óxi (todas derivadas do pé de coca, mas poucos sabem disso). Falo também da maconha, que desmotiva o jovem e pode induzir sintomas psicóticos. Estou falando da Ritalina, que escapa das mãos dos profissionais de saúde, invadindo cursos pré-vestibulares com o pretexto da tão requisitada concentração. Ora, até hoje nenhum estudo comprovou benefícios de aprendizagem com esse anfetamínico! Sim, a Ritalina é um anfetamínico como o ecstasy, e pode causar dependência, mas pouca gente sabe disso. Mas o que acontece afinal? Nossos eleitos estão preocupados com a homofobia?
           Esta questão tem seu mérito, mas perde força frente à gravidade das drogas. Se saímos à noite, vemos jovens usando drogas nas calçadas, no pátio das escolas, parece que é permitido. Assistimos a isto de camarote, indignados pela falta de critério dos parlamentares; as drogas e o álcool batem à nossa porta como uma assombração, e a bola da vez é a homofobia. Por que os efeitos do álcool e drogas não estão nos livros didáticos? Por que os alunos estudam botânica, fisiologia humana, química, física... mas não estudam as ações das drogas no organismo? Se a situação está à beira do caos, é porque eles simplesmente não sabem o que fazem. Se o material didático abordasse os efeitos das drogas de forma simples e clara, quantos jovens evitariam tal situação? Se o material educativo anti-homofobia foi elaborado com o fim de “educar para prevenir”, por que isto não foi pensado para evitar o abismo das drogas? Nesta hora de indignação, penso em outras fobias da vez: ministrofobia, parlamentarofobia, ou outra fobia qualquer. Mas o problema das drogas está aí, e não é dos outros, é meu é seu, e também deles, que arbitram e criam as leis.
*Docente da UFSM, responsável pela disciplina de pós-graduação drogas de abuso

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Dia Internacional de Combate às Drogas - 26 de Junho

A magnitude do problema do uso indevido de drogas, verificada nas últimas décadas, ganhou proporções tão graves que hoje é um desafio da saúde pública no país. Além disso, este contexto também é refletido nos demais segmentos da sociedade por sua relação comprovada com os agravos sociais, tais como: acidentes de trânsito e de trabalho, violência domiciliar e crescimento da criminalidade.
Os motivos que podem levar uma pessoa a se entregar ao vício de drogas são vários e vão desde a necessidade de aceitação por um grupo até um problema de cunho familiar ou emocional. Da mesma forma são inúmeras as pessoas que se aproveitam disso para traficar e obter lucros com as fraquezas alheias.
Mas como resolver essa situação? O tráfico cresce porque cresce o número de usuários de drogas.
Este número aumenta porque aumenta o tráfico de drogas.
Isso significa que não adianta combater às drogas simplesmente como um "problema de polícia".
Não adianta lutar contra o tráfico, enquanto crime, e esquecer de lutar contra às causas que levam as pessoas ao consumo e a dependência química. O combate às drogas deve se dar também no âmbito educacional, psico-social, econômico e até mesmo espiritual.
Muitos setores da sociedade já perceberam isso e, em conseqüência, aumentam as campanhas de combate às drogas e as organizações que visam a recuperação de dependentes químicos e sua reintegração na sociedade. Exemplo desse esforço social foi a campanha da Fraternidade de 2001, da Igreja Católica, cujo tema foi, "Vida Sim, Drogas Não".
Saiba como agir - Tente conversar e mostrar ao dependente químico quais os danos que o vício está causando na vida dele, bem como apresentar-lhe soluções viáveis. Caso o viciado já esteja numa fase crônica, não relute em encaminhá-lo para uma clínica de recuperação; mas não deixe de comunicá-lo anteriormente.
A ajuda e as dicas de um profissional competente, como um psicólogo ou psiquiatra, são de extrema importância para o próprio dependente e para aqueles que têm que lidar com um. Outro fator relevante é tornar o dependente ciente de seu comportamento quando está sob efeito da droga e as conseqüências que ele traz para si e para as demais pessoas

segunda-feira, 18 de abril de 2011

NOTÍCIA PREOCUPANTE

A Polícia Federal comprovou que o uso de crack já assume contornos de epidemia, entre os trabalhadores rurais dos canaviais brasileiros.

quinta-feira, 14 de abril de 2011

O Colégio Estadual "Jandira Bretas Quinan" dá início à campanha "O crack devora tudo o que você tem, a começar pela cabeça".

Confira abaixo a programação da campanha:

1.   11 a 15 de abril / Professores de Biologia trabalharão o folder cocaína/crack em sala de aula;
2.   18 de abril / 8h às 10h – Apresentação de vídeo produzido pelo Ministério Público sobre os malefícios do uso do Crack e em seguida do filme “Meu nome não é Jhonny”. Local: Auditório do Fórum de Vianópolis;
3.   19 de Abril / 13h às 15h e 15h às 17h - filme: Apresentação de vídeo produzido pelo Ministério Público sobre os malefícios do uso do Crack e em seguida do filme “Meu nome não é Jhonny”. Local: Auditório do Fórum de Vianópolis;
4.   19 de Abril / 19h e 45min às 21h e 45min - Apresentação de vídeo produzido pelo Ministério Público sobre os malefícios do uso do Crack e em seguida do filme “Meu nome não é Jhonny”. Local: Auditório do Fórum de Vianópolis;
5.   26 de Abril / 8h – 14h e 19h e 30min / Palestra para os alunos sobre as consequências do uso do crack na saúde, na vida social e familiar do usuário. As palestras serão proferidas pela Secretaria Estadual de Saúde através da Superintendência de Políticas Públicas de Atenção à Saúde, atendendo a convite da Promotoria de Justiça de Vianópolis.
6.   27 de Abril / 7h às 10h dia “D” – Distribuição, por alunos do Colégio Estadual “Jandira Bretas Quinan”, de cartazes e folders confeccionados pelo Ministério Público de Goiás, nos demais estabelecimentos de ensino de Vianópolis, no comércio, nas repartições públicas e comunidade em geral local.
7.   27 de Abril / 10h e 45min – Entrevista a se feita por um aluno do Colégio Estadual “Jandira Bretas Quinan”, na Rádio Líder, durante o Programa Momento da Cidadania, com a Psicóloga Josiane de Alcântara, com o Promotor de justiça Maurício Alexandre Gebrim e com a Juíza da Comarca, Dra.  Fláviah lançoni;
8.   28 de Abril –Palestra para os pais com a Drª Fláviah Lançoni sobre a “prevenção” e “sintomas” do usuário de Crack, tendo como presidente de mesa e mediador, o Promotor de Justiça Maurício Alexandre Gebrim. Local: CREVI

terça-feira, 15 de março de 2011

Polícia Civil e UEG atuam na prevenção às drogas

A Universidade Estadual de Goiás – UEG é mais uma mais parceira da Polícia Civil no Programa Ser Livre. O termo de parceria foi firmado na última sexta-feira durante um evento da universidade com, aproximadamente, 300 alunos bolsistas da Organização das Voluntárias de Goiás – OVG, no auditório da Assembléia Legislativa de Goiás. O Ser Livre foi instituído no dia 24 de janeiro, por iniciativa do Delegado Geral da Polícia Civil, Edemundo Dias de Oliveira Filho, para ser um projeto de atuação na prevenção às drogas em Goiás.

Para Edemundo a parceria com a UEG representa uma força muito grande na proposta de trabalho do Programa. De acordo com o Delegado, a universidade terá papel significativo para levar a mensagem do Ser Livre às pessoas, em especial aos jovens. O delegado geral define as drogas como o maior problema enfrentado pela humanidade na atualidade.

O reitor da UEG, Luiz Antônio Arantes, que estava presente no evento, afirmou que a instituição é que ganha com essa parceria. “Poder integrar um projeto, com propostas tão importantes com as do Ser Livre, engrandece qualquer instituição”, afirma.

O Ser Livre tem uma meta ousada de atender com palestras um milhão de pessoas este ano. Para tanto, conta com outros parceiros, como igrejas, conselhos de segurança, empresas e vários outros segmentos com representatividade social.

Mais informações: (62) 3201-2521

quarta-feira, 9 de março de 2011

DROGAS E VIOLÊNCIA - Por Pedro J. Bondaczuk

O tráfico e o consumo de drogas, que são interdependentes, estão entre os mais graves problemas contemporâneos, sob qualquer aspecto que se encare. Ou seja, tanto do ponto de vista policial, quanto do familiar, social, sanitário, comportamental e até mesmo filosófico, são males que devem merecer combate constante, permanente e incansável, e de toda a sociedade. Ninguém pode ficar de fora dessa cruzada.


Trata-se de uma praga, de um flagelo, de um mal que se espalha com enorme rapidez pelo mundo, atingindo, indistintamente, tanto países ricos e poderosos (como os Estados Unidos e a potências da Europa Ocidental), quanto as mais miseráveis e carentes comunidades nacionais do Planeta, que não têm dinheiro sequer para o atendimento das necessidades essenciais à vida, como alimentação, saúde e saneamento básico. Expande-se, dia a dia, apesar dos volumosos recursos despendidos para coibir seu avanço (que ensejam, por sinal, muita corrupção) e de todos os esforços (repressivos e profiláticos) que se fazem para o seu combate. Certamente a estratégia adotada não é a adequada.


Esta, porém, é uma luta que não podemos perder. Mas que, infelizmente, até aqui, estamos perdendo! E nem é preciso dizer o por quê. Vencê-la é um enorme desafio, não somente para o aparato de segurança do Estado, encarregado de barrar a ação dos traficantes, cada vez mais numerosos e ousados, mas de todas as entidades que compõem a sociedade, como a família, as igrejas, as organizações humanitárias e as pessoas inteligentes e de boa vontade, que sabem da importância da solidariedade na convivência (pelo menos civilizada) entre os diversos grupos, de graus culturais e sociais dos mais diversos. É uma responsabilidade geral, de todos, de maneira indistinta, e que não admite omissões. Busca-se, somente, combater o narcotráfico e suas seqüelas apenas apelando-se para a repressão, quando o fundamental seria aliá-la à educação, baseada em eficaz informação.

Destaque-se que ninguém está livre de ser atingido, de uma forma ou de outra, por este problema, que angustia milhões de lares no mundo. O aumento da violência urbana em nosso país, por exemplo, está diretamente relacionado à expansão do narcotráfico, que hoje domina importantes regiões, urbanas e rurais do País (como o "Polígono da Maconha", em Pernambuco), promovendo, ou financiando, ou inspirando assaltos, que se multiplicam, mormente nas grandes cidades, pondo em risco a nossa segurança pessoal e a do nosso patrimônio. Não existe o traficante "bonzinho", embora muitos deles tentem se passar por filantropos e supram (até certo ponto), em comunidades extremamente carentes, como as favelas do Rio de Janeiro, de São Paulo, de Campinas, de Belo Horizonte etc., o papel social que deveria ser desempenhado pelo Estado, mas que este não vem desempenhando.


E se as vendas de drogas estão aumentando, é porque, logicamente, há um número crescente de consumidores. É a inflexível lei da oferta e da procura em ação. Raras são as pessoas, por exemplo, que ainda não passaram pelos riscos e dissabores de serem assaltadas: em suas casas, nas ruas, nos estabelecimentos comerciais, nos bancos, nos ônibus e em qualquer outra parte. Boa parte desses assaltos, destaque-se, é praticada por viciados, que buscam, mediante o crime, obter recursos para sustentar esse caro e destrutivo vício. As drogas, portanto, têm contribuído, sob todas as formas, para tornar nossa vida tensa, insegura e cada vez mais complicada (e menos valorizada).

Por outro lado, seria infantilidade afirmar que, embora não venhamos a nos viciar, não estejamos sujeitos a ter nenhum parente (filho, irmão, neto ou sobrinho, não importa) viciado. Por melhor que seja nossa estrutura familiar e a educação que proporcionemos aos que dependem de nós; por mais unidos que sejamos na família, nunca estaremos livres por completo desse perigo. Não podemos afrouxar e nem abrir a guarda jamais. É preciso permanente, constante e sábia vigilância sobre os nossos filhos. E, sobretudo, é necessário o diálogo. Muito, e incansável, diálogo: franco, amigo, direto e sincero.


O assédio dos narcotraficantes, principalmente aos jovens, ocorre cada vez com maior freqüência e ousadia em todos os lugares que eles freqüentam: nas escolas, nos clubes, nos bares, nas boates etc.. E, na maioria dos casos, os pais somente descobrem que os filhos estão viciados quando já é tarde para evitar. Crianças de apenas oito anos de idade estão sendo cada vez mais assediadas e acabam, fatalmente, por se viciar, sem que ninguém sequer desconfie.


Contraído o vício, começa, para o infeliz que deu esse mau passo (e para a sua família), a dura, a tensa, a dramática e nem sempre bem-sucedida luta para se livrar da droga. Trata-se de um processo sofrido, penoso, traumático e que requer muita, muitíssima, extrema força de vontade do viciado para dar certo. Quem já tentou parar de fumar sabe o quanto é dolorosa a chamada "síndrome de abstinência". No caso das drogas proibidas, como a maconha, o crack, a cocaína, a morfina, a heroína etc.etc.etc., o sofrimento é mil vezes (ou mais) pior! E o índice de sucesso, infelizmente, é extremamente baixo. E, ainda assim, ocorrem inúmeros casos de recaída.


O aliciamento ao vício sofistica-se, explorando, sobretudo, os pontos fracos das crianças e dos adolescentes, vulneráveis à experimentação que os irá viciar com enorme rapidez. Ele se dá, sobretudo, com a exploração da curiosidade, da rebeldia e do desejo dos jovens de mostrar independência em relação aos mais velhos, com o que se tornam, paradoxalmente, não apenas dependentes, mas escravos dos narcóticos e dos narcotraficantes. O chamado “formador de opinião” (se é que alguém, de fato, forme opiniões), ou seja, o jornalista, principalmente aquele que dispõe de uma coluna diária, semanal ou mensal (não importa), tem importante papel a cumprir, nesse aspecto que, a bem da verdade, não vem cumprindo (não, pelo menos, com a constância e a eficiência necessárias). Afinal, jornalismo não se restringe somente, como muitos parecem pensar, à política, à economia, aos esportes e às variedades...

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

MP-GO lança campanha de combate ao crack

A disseminação destruidora do crack e outras drogas ilícitas em todos os municípios de Goiás levou o MP a conceber uma campanha institucional com o objetivo de provocar a discussão do tema na comunidade e estimular a realização de ações voltadas para a prevenção e combate ao uso de drogas. Lançada na última semana, a campanha, que tem como tema “O crack devora tudo o que você tem, a começar pela cabeça”, já está no ar em emissoras de TV e rádios de Goiânia. Os kits de divulgação estão sendo encaminhados aos promotores de Justiça que manifestaram intenção de desenvolver a campanha. O material também está à disposição de outros interessados no Centro de Apoio Operacional Criminal, no edifício-sede (na foto, o Promotor de Justiça Maurício Alexandre Gebrim recebe o material da servidora Adriana Bento). A ideia inicial da campanha foi proposta pelo promotor Cláudio Braga Lima, de Quirinópolis, que enfrenta diversos problemas na comarca com o aumento do número de dependentes químicos. Diante do alcance do problema, a Procuradoria-Geral de Justiça encampou a proposta, ampliando-a para todo o Estado. A campanha foi criada e produzida pela Assessoria de Comunicação Social e conta, além do VT para televisão e spot para rádio, com outdoors, cartazes, flyers e um miniguia que informa sobre os efeitos devastadores do crack.

domingo, 6 de fevereiro de 2011

A MENTIRA DESCOBERTA

O Dr. Arun Gandhi, neto de Mahatma Gandhi (que libertou a Índia da Inglaterra aplicando e ensinando a seu povo a política da não-violência - lembram-se do filme Gandhi?)  e fundador do Instituto M.K. Gandhi para a Vida Sem Violência, em sua palestra de 9 de junho, na Universidade de Porto Rico, compartilhou a seguinte história como  exemplo da vida sem violência exemplificada por seus pais:
   
"Eu tinha 16 anos e estava vivendo com meus pais no instituto que meu avô havia fundado, a 18 milhas da cidade de Durban, na África do Sul, em meio a plantações de cana-de-açúcar.
   
Estávamos bem no interior do país e não tínhamos vizinhos. Assim, sempre nos entusiasmava, às duas irmãs e a mim, poder ir à cidade visitar amigos ou ir ao cinema.
   
Certo dia, meu pai me pediu que o levasse à cidade para assistir a uma conferência que duraria o dia inteiro, e eu me apressei de imediato diante da oportunidade.
   
Como iria à cidade, minha mãe deu-me uma lista de coisas do supermercado, as quais necessitava, e como iria passar todo o dia na cidade, meu pai me pediu que me encarregasse de algumas tarefas pendentes, como levar o carro à oficina. Quando me despedi de meu pai, ele me disse: 'Nós nos veremos neste local às 5 horas da tarde e retornaremos à casa juntos'.
   
Após, muito rapidamente, completar todas as tarefas, fui ao cinema mais próximo. Estava tão concentrado no filme, um filme duplo de John Wayne, que me esqueci do tempo. Eram 5:30 horas da tarde, quando me lembrei. Corri à oficina, peguei o carro e corri até onde meu pai estava me esperando. Já eram quase 6 horas da tarde.
   
Ele me perguntou com ansiedade: 'Por que chegaste tarde?' Eu me sentia mal com o fato e não lhe podia dizer que estava assistindo um filme de John Wayne.

Então, eu lhe disse que o carro não estava pronto e que tive que esperar... isto eu disse sem saber que meu pai já havia ligado para a oficina.
   
Quando ele se deu conta de que eu havia mentido, disse-me:

- Algo não anda bem na maneira pela qual te tenho educado, que não te tem proporcionado confiança em dizer-me a verdade. Vou refletir sobre o que fiz de errado contigo. Vou caminhar as 18 milhas ate em casa e pensar sobre isto.
   
Assim, vestido com seu traje e seus sapatos elegantes, começou a caminhar até à casa, por caminhos que nem estavam asfaltados nem iluminados.

Não podia deixá-lo só. Assim, dirigi por 5 horas e meia atrás dele... vendo meu pai sofrer a agonia de uma mentira estúpida que eu havia dito.
   
Decidi, desde aquele momento, que nunca mais iria mentir.
   
Muitas vezes me recordo desse episódio e penso..... Se ele me tivesse castigado do modo que castigamos nossos filhos, teria eu aprendido a lição?

Não acredito...
   
Se tivesse sofrido o castigo, continuaria fazendo o mesmo...
   
Mas, tal ação de não-violência foi tão forte que a tenho impressa na memória como se fosse ontem...
   
Este é o poder da vida sem violência."

* Colaboração de Lênia Ungarelli

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

COMEÇA DISTRIBUIÇÃO DE GIBIS DA TURMA DA MÔNICA NOS ESTABELECIMENTOS DE ENSINO

Teve início, na manhã de ontem (03/02/2011) a distribuição, pelo Promotor de Justiça de Vianópolis, Maurício Alexandre Gebrim, a todos os alunos dos estabelecimentos de ensino da Comarca de Vianópolis (municípios de Vianópolis e São Miguel do Passa Quatro) de aproximadamente 3.000 (três) mil gibis da Turma da Mônica, abordando a prevenção ao uso de substâncias entorpecentes.
No ofício entregue pessoalmente pelo Promotor de Justiça Maurício Alexandre Gebrim aos estabelecimentos de ensino, consta a solicitação de que o material seja trabalhado pelos educadores em sala de aula.
Os gibis foram impressos com recursos oriundos de penas em dinheiro (prestação pecuniária) aplicadas em TCOs (Termos Circunstanciados de Ocorrência).
Exemplares também foram encaminhados ao Poder Judiciário, à Delegacias de Polícia, à Polícia Militar, aos Conselhos de Direitos, aos Conselhos Tutelares e às Câmaras de Vereadores da Comarca.
Qualquer pessoa que estiver interessada em receber um exemplar do gibi pode procurar a Promotoria de Justiça de Vianópolis de segunda a sexta das 08h00 às 11h00 e das 13h00 às 18h00.
A versão digital do gibi distribuído pode ser baixada neste site, na coluna à direita do internauta.